Às vezes as pessoas se veem pensando se o indivíduo escolhe o seu caminho ou se é escolhido por ele. Fato é que quando uma
pessoa se propõe a caminhar, ela o faz com disposição para superar as dificuldades com coragem e determinação e aceita com gratidão a ajuda daqueles com os quais vai cruzando na longa jornada da
existência.
Situações banais do dia a dia como
assistir um filme ambientado em determinada época pode tornar
esta dúvida ainda mais cruel. Amarga Colheita,
do diretor George Mendeluk, tendo como pano de fundo a grande fome
ucraniana (holodomor) um dos piores períodos
da história da Ucrânia quando centenas de milhares de famílias trabalhadoras do
campo foram perseguidas pelo regime stalinista e morreram à míngua é um bom
exemplo. Embora o filme tenha recebido críticas negativas, foi uma brilhante ideia do diretor retratar cinematograficamente, a ascensão do comunismo na União Soviética a
partir do ponto de vista das vítimas do genocídio – os camponeses ucranianos; vale a pena assisti-lo.
Diante de tamanha atrocidade em que
inocentes são as principais vítimas não há como se perguntar:
-
Por que o caminhar de determinados povos
foram tão dolorosos?
-
Eles tiveram opção para seguirem por outros caminhos?
-
Terá valido a pena suportar tanta dor para sobreviver como um povo?
-
O que se pode fazer para que fatos
terríveis como o Holodomor não se
repita?
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