Na noite da última terça-feira, 9 de setembro de 2025, uma moradora de um bairro residencial viveu momentos de tensão e inquietação ao se deparar com uma sequência de situações incomuns que levantaram suspeitas sobre sua segurança.
Por volta das 22h30, ao descer para descartar o lixo, a mulher avistou um
homem parado na calçada, parcialmente oculto pela sombra de uma árvore. Sem dar
muita atenção à figura, concentrou-se na paisagem iluminada pela lua. No
instante em que retornava ao prédio, foi abordada por um motociclista que havia
acabado de estacionar. Após retirar o capacete, o homem se aproximou e fez um
alerta direto:
“Você conhece aquele homem? Ele está lhe vigiando. Tome cuidado. Hoje as
coisas estão muito perigosas.”
Surpresa com a abordagem, a moradora agradeceu e confirmou que já havia
sentido algo estranho, o que a fez entrar rapidamente no prédio. Após trancar o
portão e a porta de seu apartamento, enviou um áudio à irmã, com quem havia
combinado uma visita à casa da família na periferia — imóvel que permanece
fechado e precisa ser monitorado para evitar invasões.
No dia seguinte, a irmã não apareceu conforme o combinado. À noite, ao
confrontá-la, ouviu como resposta um simples “eu esqueci”, seguido da
informação de que ela teria ido até o local, mas não chegou a entrar. A
moradora, preocupada com sua segurança e refletindo sobre sua condição de
solteira e sem herdeiros diretos, ironizou: “Pelo visto, vou ter que fazer meu
testamento antes do previsto.”
Na quarta-feira, no mesmo horário da noite anterior, ela voltou a descer
para colocar o lixo. Desta vez, encontrou um jovem sentado na calçada em frente
ao prédio. Após depositar o lixo na lixeira e subir rapidamente, observou pela
janela que o rapaz havia desaparecido. A coincidência a deixou ainda mais
apreensiva.
A situação foi compartilhada com outra irmã, que reagiu com preocupação e
alertou para um padrão comum em crimes urbanos:
“Os malfeitores costumam observar as
vítimas em potencial por meses antes de cometerem o delito.”
Reflexão e Alerta
O episódio levanta questões sobre segurança em áreas residenciais sem sistemas
de interfone ou vigilância, além de destacar a importância da rede de apoio
familiar em momentos de vulnerabilidade. A moradora segue atenta, enquanto
reflete sobre os riscos e a necessidade de medidas preventivas diante de
comportamentos suspeitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário