Os profissionais da saúde são unânimes ao afirmar que a automedicação é um perigo e que no Brasil, em média há 20.000 mortes anuais decorrentes desta prática. Mas o que o pobre pode fazer para resolver as pequenas mazelas diárias como dor de cabeça, estômago, coluna além das dores tipicamente femininas com um serviço de saúde tão precário? Com a perda da sabedoria milenar dos cuidados naturais tradicionais restou apenas os palpites das pessoas próximas, o balconista da farmácia e na melhor das hipóteses, o farmacêutico.
Adolescentes das classes
menos favorecidas sofrem com as espinhas características da idade e agravadas
com alimentação incorreta e, quando procuram o Posto de Saúde, esperam em média,
um ano para a consulta e aí de fato, começa o problema. Os medicamentos não são fornecidos pelo Governo e não têm dinheiro para comprá-los.
As terríveis
espinhas internas inflamadas, não são pesadelos somente dos jovens. Não raro pessoas
maduras e até idosos são vítimas, a vantagem é que com a longa experiência de
vida, eles já sabem como agir nestas circunstâncias. Quando aquela indesejada
espinha no canto da boca inflama chegando ao ponto de dificultar a
alimentação, ela já sabe que basta
apenas esterilizar uma agulha no fogo, furá-la
bem ao centro e lavar com água oxigenada farmacêutica e em pouco horas, poderá cometer o pecado da gula
tranquilamente, não é o procedimento ideal, mas consultar um
dermatologista é impossível para as
aposentadas que recebem em média um salário mínimo mensal. Por mais campanhas que o Governo faça sobre os riscos
da automedicação, se ele não ofertar saúde de qualidade, esta pratica continuará matando e mutilando, principalmente as
mulheres, que tudo o que desejam é
tornar-se mais belas.
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