Foi-se o
tempo em que a Casa de Deus era um lugar seguro, onde todos se refugiavam em
casos de calamidades naturais, perseguições
políticas e de ladrões comuns. Havia-se arrombamento em Igrejas sim, mas eram a
mando de colecionadores de arte que almejavam
as obras de escultores renomados como o Mestre
Aleijadinho. Tudo era feito no frio da madrugada, sem violência e perda humana. Hoje,
as coisas são bem diferentes! Procurar o silêncio das Igrejas ao cair da
tarde, para um encontro íntimo com o Pai Celestial, somente com forte esquema de segurança e ouvido atento.
Os roubos
em Igrejas, em busca do dinheiro dos donativos dos fiéis e aparelhos de
som, começaram nas periferias e já
alcançaram as Matrizes. Não satisfeitos
apenas com estes itens, e desejos de ampliar as margens de seus lucros fáceis, os bandidos agora estão fazendo
arrastões em horários da Santa Missa, depois do ofertório, é claro. Limpam
a cestinha de coleta, bolsas, bolsos e não
esquecem um único celular para trás.
04 de junho de
2017, a Igreja de São José Operário,
teve seus vitrais quebrados, para que o indivíduo pudesse adentrar e
fazer a limpa. O prejuízo foi bem grande para os fiéis, que trabalharam quase
uma década, fazendo quermesses, bingos, rifas para reformá-la. Agora é
recomeçar para consertar o estrago feito pelo ladrão.
Diante de acontecimento como este, cabe uma reflexão: Onde o Estado, a Igreja, a Escola e as Famílias
estão errando que não conseguem formar seres humanos honrados, capazes de
respeitar o Sagrado? Há milênios Moisés recebeu de Deus os Dez Mandamentos, que se fossem
transmitidos e seguidos rigorosamente por todos os fiéis, a vida na terra
assemelharia ao Paraíso.
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