Rosalina sempre apreciou as flores e quando mudou para o condomínio Florada da Serra, de imediato, percebeu como o jardim está abandonado e pediu permissão ao síndico para cuidar dele com os seus próprios recursos. Comprou terra, semente, adubo, luvas e começou a trabalhar. Levantava antes do nascer do sol, revirava terra, semeava e regava todos os dias, tão logos surgiram as primeiras flores, e os moradores descobriram que era a jardineira começaram a opinar e a plantar mudas que traziam sabe-se lá de onde, para irritação de jovem que já tinha um plano paisagístico em mente, e o que mais a irritava, era que os condôminos não ajudavam nas regas e menos ainda na compra de materiais necessários para o saudável desenvolvimento das plantas, além de opinar sobre quais plantas deveriam ser cultivadas. Por ser uma área comunitária, Rosalina esforçava-se o máximo para não entrar em atrito com as pessoas e silenciosamente, arquitetou um plano para que florescesse apenas as plantas que ela plantou.
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